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Ao ser informado de que a terra onde criou sua família era um território indígen…


Ao ser informado de que a terra onde criou sua família era um território indígena, o Ribeirinho Josamir Bacabeira não acreditou. “A gente tinha certeza que aquilo ali era fake news. Era coisa que era inventada pelo tempo”, lembra, referindo-se ao ano de 1985, quando o governo federal publicou portaria interditando a área para a futura demarcação da Terra Indígena
(TI) Cachoeira Seca, do povo Arara. Dentro dela, estava a comunidade onde sua família vivia desde a década de 1940.

Não há dúvida de que o povo Arara habita há séculos o território tardiamente demarcado. Eles tiveram o primeiro contato com não indígenas por volta de 1850. Deixaram de ser vistos depois de batalhas com outros povos originários, como os Kayapó e os Juruna (Yudjá), e principalmente após massacres feitos por seringalistas. Mas voltaram a aparecer durante a violenta construção da Transamazônica pela ditadura empresarial-militar (1964-1985).

Em 1940, quando os antepassados do Beiradeiro fizeram morada no povoado que se chamaria Maribel, os Arara tinham se tornado invisíveis para sobreviver e eram dados como extintos pelos não indígenas – possível razão pela qual Josamir Bacabeira desconhecia a sua existência.

Em 2016, quando o governo finalmente homologou a TI Cachoeira Seca, a família de Josamir ficou impactada com a confirmação de que a notícia de 1985 não era fake news: eles viviam mesmo em um território Indígena.
Por estarem dentro de uma TI sem serem considerados Indígenas, os Beiradeiros de Maribel não têm acesso às políticas públicas voltadas às populações tradicionais. Nem o ICMBio nem a Funai costumam atender os moradores da comunidade.
SUMAÚMA publica essa reportagem-testemunho de Joelmir Silva, Beiradeiro nascido e criado em Maribel, alfabetizado aos 17 anos e participante do Micélio – nosso programa de coformação de jornalistas-floresta.

Leia em sumauma.com ou no link na bio a história completa.

Para saber mais sobre o Micélio e ler outras histórias dos participantes, acesse: https://sumauma.com/category/micelio/

Fotos: Paulo Santos/SUMAÚMA, @soll__soll__soll/SUMAÚMA, Joelmir Silva /SUMAÚMA e Francinaldo Lima.



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Uma sequência cheia de pancs, sabores e criatividade! E nesta semana os 40 prime…


Uma sequência cheia de pancs, sabores e criatividade! E nesta semana os 40 primeiros que garantirem a a reserva com pagamento antecipado pode pedir uma sequência da casa e recebem a segunda sequência de graça.
Entra em contato pelo direct e garante está promoção imperdível
#veganpoa #viamao #veganbrasil #veganismo

 



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A frequência dos desastres ambientais em Barcarena preocupa moradores, estudioso…


A frequência dos desastres ambientais em Barcarena preocupa moradores, estudiosos e autoridades. Existem diversos estudos, processos judiciais, acordos e comissões para tentar resolver os problemas que se sucedem a cada acidente. Mas nada de efetivo é feito. O polo industrial segue crescendo e os desastres se repetem.

Dos quase 30 acidentes ambientais registrados no município, ao menos metade está relacionada às duas multinacionais que operam na região. Sete deles foram provocados pela Alunorte (controlada pela norueguesa Norsk Hydro) e nove pela francesa Imerys.

A população sofre os impactos imediatos de vazamentos nos rios, fica sem acesso à água e tem o sustento prejudicado. Os órgãos ambientais e a Defesa Civil são acionados, uma investigação policial é iniciada, são realizadas perícias técnicas e a assistência emergencial entra em cena.

Há uma década, Marilza Pereira dos Santos, de 69 anos, luta contra um câncer de colo de útero que a obrigou a 37 radioterapias, cinco quimioterapias e seis braquiterapias. “A gente desconfia, as pessoas dizem que tem relação, que nunca viram tanta gente com câncer, mas como provar? Eu tinha uma saúde de ferro, e agora estou assim. Conheci muitas pessoas com câncer: de estômago, de pele, de colo de útero, leucemia… Infelizmente, a maioria morreu”, lamenta.

Dados levantados por SUMAÚMA no Datasus, o sistema de informações epidemiológicas do Ministério da Saúde, comprovam a percepção de Marilza. Entre 2000 e 2022, últimos números disponíveis, a quantidade de mortes por câncer em Barcarena cresceu 636% – percentual muito superior ao aumento populacional, que foi de 100%. Nesse mesmo intervalo de 22 anos, o Brasil, por exemplo, teve um acréscimo de 102% no número de óbitos pela doença (a população cresceu 20%), o Pará, de 225% (com um aumento de 31% da população), e a capital, Belém, de 52% (com crescimento populacional de 2%).

Leia em sumauma.com ou no link da bio a segunda reportagem da série Insustentáveis, uma parceria do King’s College de Londres e de SUMAÚMA para investigar corporações transnacionais na Amazônia.

Por Helena Palmquist e Catarina Barbosa. Fotos: João Laet/SUMAÚMA e Christian Braga/SUMAÚMA



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3 Molhos Rápidos, nada convencionais e muito nutritivos As receitas completas …


3 Molhos Rápidos, nada convencionais e muito nutritivos 🙏🏽🌱🍝

As receitas completas destes molhos e mais 30 opções de molhos à base de plantas você encontra no meu novo livro digital que acabei de lançar.
Basta escrever VOU COMPRAR que eu envio o link para você adquirir

Estas receita são autorais e exclusivas e já foram aplicadas em diferentes restaurantes pelo Brasil.
Atualmente você me encontra no @mangaragastronomia com o melhor da gastronomia criativa e à base de plantas.

#receitavegana #veganbrasil #veganportugal #veganismo #plantbased #pancs #orapronobis #receitasrapidas

 



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Então vender meu trabalho me torna um capitalista? Por muitas anos a cultura Ras…


Então vender meu trabalho me torna um capitalista? Por muitas anos a cultura Rastafari foi marginalizada, se para um artista da música já é uma luta chegar em milhares de pessoas através do seu trabalho, imagina para um cozinheiro?!?! 🤔🤫

JAH sabe que todo dia ao me deitar agradeço por tudo que tenho conquistado com meu trabalho e principalmente por dar condições a minha família através de um trabalho justo e honorável! Sem contar as pessoas que hoje posso dar trabalho e condições de crescimento em meio a um mundo cheio de injustiças e explorações.

Se você compreende a necessidade do trabalho de homem Rasta, meu novo LIVRO DIGITAL DE RECEITAS esta disponível por um preço muito baixo. Comenta VOU COMPRAR que eu envio o link para você adquirir o seu.

No vídeo eu cito Hon Empress Sharon e dedico este vídeo a sua memória e o legado que ela deixou na Cultura Rastafari Boboshanti.
Hon @honpriestkailash que é o maior exemplo e referência para meu trabalho
Hon @iyah_agni meu irmão e professor que admiro muito
@seven7bless7 que é uma referência e motivação para meu trabalho e uma visão incrível de mulher Rastafari empreendedora

#receitasveganas #veganbrasil #vegaportugal #rastafari #plantbased #cultura #capitalismo #haters #

 



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DADINHO DE TAPIOCA DE ORA-PRO-NOBIS Uma receita destas só podia ser ROYAL CHEF …


DADINHO DE TAPIOCA DE ORA-PRO-NOBIS 🌱🌷 Uma receita destas só podia ser ROYAL CHEF
Quem me acompanha por aqui sabe que sempre tem um a nova forma de usar sua ora-pro-nobis

Acabei de lançar um e-book com receitas autorais de molhos e pastas, além de estar muito barato quem ja adquiriu outros e-books do Royal Chef pode solicitar 10% de desconto. Escreve EU QUERO nos comentários que enviaremos o link para você adquirir

INGREDIENTES:
300g de Goma de tapioca granulada
30 folhas de ora-pro-nobis
Sal
250ml de água filtrada
100g de Tofu defumado (opcional)
Tempero da sua preferência

MODO DE PREPARO:
Comece batendo as folhas de ora-pro-nobis com a água e esquentando apenas até ficar morna.
Em outro recipiente adicione a goma de tapioca granulada, o tempero (eu usei Tempero Baiano da @agiovacondimenti) o sal e o tofu ralado. Misture bem e hidrate com o caldo de tapioca, forme uma massa bem compacta e leve a geladeira por 2 horas. Após este tempo é só cortar no tamanho dos seus dadinhos e levar para assar, na air fyer ou fritar.

#receitasveganas #veganbrasil #vegetariano #vegano #vegana #veganportugal #plantbased #pancs #orapronobis #panc

 



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O Sextou Amazônico de hoje está cheio de histórias para contar! O encantamento …


O Sextou Amazônico de hoje está cheio de histórias para contar!

O encantamento pelos botos atravessa gerações na Amazônia. Os relatos orais com histórias desses animais viraram livros artesanais feitos por participantes de cursos da ONG Vaga Lume. O projeto estimula crianças e jovens de diversas regiões amazônicas a ouvir as pessoas mais velhas da família e criar suas ilustrações e textos.

“O Boto do Camarapi”, por exemplo, foi criado a partir do conto oral de Dona Lindalva, da comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Portel (PA), e conta a versão mais conhecida da lenda: a do boto que se transforma em humano para namorar com as mulheres.

O livro “O Boto e o Pirarucu do Laguinho”, narrado por Zuleide Viana dos Santos aos jovens Nayra Cunha de Figueiredo e Fabrício Guerreiro, do quilombo Boa Vista, em Oriximiná (PA), apresenta duas mulheres que avistam um boto e um pirarucu enamorados e ninguém consegue pescá-los.

Há ainda “A História do Chapéu do Boto”, da comunidade de Cantão, em Pacaraima, em Roraima; “O Mistério do Boto”, de Barcelos, no Amazonas; “A Bisavó e o Boto”, da comunidade São Benedito, em Breves, no Pará; “A Cortadora de Sova e o Boto”, da comunidade Novo Horizonte, em Carauari, no Amazonas; “A História do Boto do Cachoeiri”, do Quilombo Aracuã, em Oriximiná, no Pará; “O Boto – Uma História Contada na Vila de Moura”, na Vila de Moura, em Barcelos, no Amazonas ; “O Boto”, das comunidades Assentamento João Batista, Boa Vista, Bacuri, Cupiúba e Quilombo São Pedro, em Castanhal, no Pará; “O Boto que Vira Homem”, da comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Tefé, no Amazonas; “O Encanto do Boto”, da Vila do Pesqueiro, em Soure, no Pará.

“Os livros artesanais fomentam a integração da comunidade, o imaginário coletivo e a importância das histórias que são passadas de geração em geração. Já vi muitas pessoas mais velhas emocionadas quando, no último dia, há a mediação de leitura do livro”, diz Priscila Fonseca, coordenadora de cultura local da Vaga Lume.

Em 22 anos, a ONG está presente em 22 municípios da Amazônia Legal e produziu mais de 300 livros artesanais. Foi vencedora, em 2022, do Prêmio Jabuti, na categoria fomento à leitura.



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“Ao procurar literatura sobre árvores, fungos e outros animais e seres da nature…


“Ao procurar literatura sobre árvores, fungos e outros animais e seres da natureza, descobri que em espanhol havia poucos escritos. E quando alguém fazia alusão a livros que colocavam a natureza em primeiro plano, referia-se a esse tipo de escrita como nature writing. Recorrer a uma expressão estrangeira resumia a distância existente entre os falantes do meu idioma e quase toda a natureza não humana [ou mais-que-humana], e, ao imaginar maneiras de encurtar essa distância, surgiu uma palavra: liternatura. Com ene.

O neologismo é autoexplicativo e, desde o seu surgimento, tem ajudado a situar e justificar autoras e autores que colocam a natureza em posição central, dando destaque a animais, plantas, minerais, e tratando os cinco elementos como personagens principais.

Nos últimos anos, várias pessoas da América Latina me disseram que, em geral, só se escreve sobre a natureza para denunciar a poluição dos rios, a grande exploração madeireira, os pampas secos devido às mudanças climáticas… Conclusão: a natureza latino-americana está em uma posição defensiva, quando na realidade é ela que impera.

Portanto, há uma infinidade de temas cruciais que ainda não foram abordados, embora a conscientização esteja gerando uma primeira onda de cientistas humanistas e escritores capazes de narrar todos os tipos de natureza usando o vocabulário correto.”

Este post marca a estreia de um novo espaço em SUMAÚMA: o LiterNatura. A palavra, seu conceito e muitas reflexões são apresentados pelo jornalista e autor catalão Gabi Martínez (@gabimartinezvoy), um experiente escritor da natureza, de lugares e dos seres vivos. Martínez viveu durante um ano com pastores em uma “dehesa” (ecossistema tradicional de agrofloresta e pastagem em uma região rural em La Siberia, na Espanha) e outro na última casa antes do mar na Ilha de Buda, na Catalunha, a primeira a ser engolida pelas águas nos anos seguintes. Depois dessas experiências, ele escreveu “Um Cambio de Verdad” e “Delta”.

Leia o primeiro artigo em sumauma.com ou no link da bio.

Arte: “Anciã”, de Moara Tupinambá (@moaratupinamba)

 



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