Novo Caderno Selvagem: “Qual a palavra que nunca foi dita, diga (sobre “Umbigo do Mundo” de Francy Baniwa)”, de Tânia Stolze Lima.
Neste caderno, a antropóloga Tânia Stolze comenta sobre o livro “Umbigo do Mundo” e relata um sonho de Francy Baniwa @francybaniwa com Levi Strauss.
O livro “Umbigo do Mundo” foi publicado pela Dantes editora @dantes_editora e está disponível para venda.
Os participantes da Comunidade Selvagem têm um desconto de 25% na compra do livro. Para receber o cupom, escreva para [email protected], mencionando o grupo da comunidade que você está inscrito.
Agradecemos à Comunidade e aos apoiadores do Selvagem que possibilitam a existência da plataforma e dos cadernos.
Para ler o caderno, acesse o link na bio ou:
selvagemciclo.com.br/cadernos
#selvagemciclo #danteseditora #francybaniwa
No sábado, 15 de abril, durante a Vigília da Oralidade, lançamos o livro “Umbigo do Mundo – Mitologia, Ritual e Memória Baniwa Waliperedakeenai” de Francy Fontes Baniwa Hipamaalhe @francybaniwa e Francisco Fontes Baniwa, ilustrado com 70 pinturas de Frank Baniwa.
Abrimos a noite com falas e danças guiadas por Francy Baniwa, Francisco Fontes Baniwa, Fabricio Baniwa, Diego Emílio Fontes Baniwa, Frank Baniwa, André Baniwa, Idjahure Kadiwel e Mac Suara. Contamos também com a apresentação musical Japurutu e Carriço.
O livro é uma versão revisada da dissertação de Francy Baniwa, defendida no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional UFRJ. O objetivo principal foi escrever, transcrever e traduzir as narrativas míticas baniwa segundo seu pai, Francisco Fontes.
“Esta pesquisa surgiu da minha inquietação diante de textos escritos por antropólogos não indígenas, que chamaram os ‘animais sagrados’ de ‘flautas sagradas’, ‘feitas de paxiúba e tocadas pelos homens’ — hoje digo e afirmo que se trata de ‘animais sagrados’ vivos, como veremos nas narrativas. Não são instrumentos tocados ou soprados pelos homens; eles não são flautas. Os animais sagrados são, na verdade, animais vivos e com poderes de outros mundos. É verdade que há grandes mistérios em torno disso, mas temos uma facilidade de compreensão sobre tudo o que está ao nosso redor a partir de nossas vivências.”
Francy Baniwa
O livro foi publicado pela Dantes editora @dantes_editora e está disponível para venda.
Os participantes da Comunidade Selvagem têm um desconto de 25% na compra do livro. Para receber o cupom, escreva para [email protected], mencionando o grupo da comunidade que você está inscrito.
Agradecemos a Idjahure Kadiwel @idjahure pela impecável preparação do texto.
Para saber mais, acesse o link na bio ou: dantes.com.br/
Fotos: Ju Chalita @juchalitafotografia
#selvagemciclo #danteseditora #francybaniwa
🪸Novo livro da coleção Selvagem
UMBIGO DO MUNDO
Mitologia, Ritual e Memória Baniwa Waliperedakeenai
autora Francy Fontes Baniwa Hipamaalhe @francybaniwa e Francisco Fontes Baniwa, ilustrado com 70 pinturas de Frank Baniwa.
@dantes_editora
SOBRE O LIVRO:
“Umbigo do mundo é um acontecimento literário e antropológico que merece ser celebrado. Fruto “de uma conversa do narrador com sua filha mulher”, conforme as palavras da autora, Francisco e Francy nos conduzem por uma trilha cosmológica pelas paisagens do Noroeste Amazônico, convidando-nos a sintonizar a sensibilidade e a imaginação em entidades, bichos, plantas, lugares e acontecimentos de um tempo ancestral — e que continua a reverberar.
Desconto de 25% – PARTICIPANTES DA COMUNIDADE SELVAGEM – Para receber o cupom, escreva para [email protected], mencionando o grupo da comunidade que você está inscrito.
Para saber mais, acesse o link da bio ou: dantes.com.br/
#selvagemciclo #danteseditora #francybaniwa
No sábado, 15 de abril, durante a Vigília da Oralidade, lançamos o livro “Umbigo do Mundo – Mitologia, Ritual e Memória Baniwa Waliperedakeenai” de Francy Fontes Baniwa Hipamaalhe @francybaniwa e Francisco Fontes Baniwa, ilustrado com 70 pinturas de Frank Baniwa.
O livro é uma versão revisada da dissertação de Francy Baniwa, defendida no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional UFRJ. O objetivo principal foi escrever, transcrever e traduzir as narrativas míticas baniwa segundo seu pai, Francisco Fontes.
“Esta pesquisa surgiu da minha inquietação diante de textos escritos por antropólogos não indígenas, que chamaram os ‘animais sagrados’ de ‘flautas sagradas’, ‘feitas de paxiúba e tocadas pelos homens’ — hoje digo e afirmo que se trata de ‘animais sagrados’ vivos, como veremos nas narrativas. Não são instrumentos tocados ou soprados pelos homens; eles não são flautas. Os animais sagrados são, na verdade, animais vivos e com poderes de outros mundos. É verdade que há grandes mistérios em torno disso, mas temos uma facilidade de compreensão sobre tudo o que está ao nosso redor a partir de nossas vivências.”
Francy Baniwa
O livro foi publicado pela Dantes editora @dantes_editora e está disponível para venda.
Os participantes da Comunidade Selvagem têm um desconto de 25% na compra do livro. Para receber o cupom, escreva para [email protected], mencionando o grupo da comunidade que você está inscrito.
Agradecemos a Idjahure Kadiwel @idjahure pela impecável preparação do texto.
Para saber mais, acesse o link na bio ou: dantes.com.br/
As fotos foram realizadas em Assunção do Içana durante a preparação do texto para publicação
#selvagemciclo #danteseditora #francybaniwa
Na noite de sábado, dia 15 de abril, nos encontramos ao redor do Museu Nacional UFRJ @museunacionalufrj para atravessar uma noite ao redor da fogueira.
Sobre um solo de tantas camadas, que já foi aldeia, casa de traficante, de rei e de dinossauro. Em um lugar varrido pelo fogo, em meio a uma metrópole tropical, fizemos roda ao redor da fogueira, ouvimos as vozes ancestrais, vivemos a memória fora do museu.
O principal convidado foi o fogo, mas ao longo da vigilia e seus preparos, todos os elementos se manifestaram: sol, chuva, lama, lua, vento e arco-íris.
Agradecemos a todes que atravessaram a madrugada em conjunto e a quem se conectou a distância. Também agradecemos a Ailton Krenak @_ailtonkrenak, Francy Baniwa @francybaniwa, André Baniwa, Francisco Baniwa, Idjahure Kadiwel @idjahure, Mac Suara, Aparecida e Francisco Vilaça, Glicéria Tupinambá, Catarina Guarani, Cristine Takuá @cristinetakua, Carlos Papá, Sandra Benítez @sandraarabenites, Pape Babou Seck, Veronica Pinheiro @ve_pinheirosimplesmente, Helena Edir Vicente, Luiz Rufino @rufino.luiz7, Rodrigo Maré @amarerodrigo, Ana Paula Cruz e Cúrcuma Groove.
💙
Todas as falas foram gravadas e serão disponibilizadas em breve no nosso canal do YouTube.
Para saber mais, acesse o link na bio ou: selvagemciclo.com.br/ciclo-memórias-ancestrais
Fotos: @marianarotilli Vídeo ao redor do fogo: Rafael Semente
Vídeo arco-íris: @marianarorilli
Sobre um solo de tantas camadas, que já foi aldeia, casa de traficante, de rei e de dinossauro. Em um lugar varrido pelo fogo, em meio a uma metrópole tropical, fizemos roda ao redor da fogueira, ouvimos as vozes ancestrais, vivemos a memória fora do museu.
Estiveram presentes nessa celebração “Memórias Ancestrais”, seres visíveis e invisíveis que juntos mantiveram a magia e a proteção dessa noite de vigília.
Agradecemos a quem se dispôs a se reunir nessa noite sob a chuva e tambem a quem se conectou a distância.
Vídeo: Carlos Papa @carlospapa2017
Ontem aconteceu a oficina “As crianças criaram memórias” no Museu da História e da Cultura Afro-brasileira, MUHCAB, @muhcab.rio
Este encontro foi organizado pelo Grupo Crianças, da Comunidade Selvagem e contava com contação de Histórias sobre a criação do sol, por Francy e Francisco Baniwa, oficina de animação com @laboratoriodeanimacao, oficina Filhos do Sol de poesia, pintura de painéis e observação do céu com telescópio Celestron, foi utilizado um filtro para observação segura do sol @astronomopatafisico
O Grupo Crianças é uma iniciativa que floresceu da comunidade Selvagem. Movida a transformar os saberes que animam os ciclos de estudo em materiais a serem compartilhados com as crianças, nosso sonho é que o encanto pela vida siga aceso nos corações.
Participação de @francybaniwa, @matheuseueu, @laboratoriodeanimacao, @bruna.mirim, @cauaadrianoo, @erickahoch, @tania_grillo_, @marianarotili
Realização: @ve_pinheirosimplesmente, coordenadora do Grupo Crianças
Fotos: @marianarotilli
Hoje, quarta-feira, 18h, lançaremos no canal Youtube do Selvagem, o filme “Catar cacos de lenda”, fala de Alemberg Quindins, no âmbito do ciclo Memorias Ancestrais.
Alemberg Quindins, fundador da Casa Grande – Memorial do Homem Kariri presenteou o Selvagem com uma fala encantada sobre memória, território e brincadeira.
Uma fala mãe que, feito cobra-grande, contorna e enlaça os mundos que o Selvagem cultiva.
Eterno brincante, Alemberg compartilha a poesia que verte da Chapada do Araripe, fala da geomitologia do Cariri e evoca o menino da pré-história. Diz que tudo o que é vivo tem memória.
Esse filme foi gravado durante a vivência presencial Selvagem “Mulheres, Plantas e Cura”, em Exu-PE, cidade vizinha de Nova Olinda-CE onde está a Casa Grande, em setembro de 2022. Alemberg ja tinha sido convidado para participar do primeiro Selvagem em 2018, mas teve que declinar de ultima hora.
Essa fala foi o presente que ele deu para o Selvagem, 4 anos depois.
Sobre Alemberg Quindins:
Pesquisador, músico, empreendedor social, escritor e artista plástico autodidata, criou em 1992, com sua companheira Rosiane Limaverde, a Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri, em Nova Olinda/Ceará.
Consultor da Unicef, participou da criação dos programas de rádio de criança para criança junto às rádios nacionais de Angola e Moçambique. Foi gerente de cultura do SESC Rio de Janeiro (2018) e atualmente é assessor de relações institucionais do SESC Ceará.
Imagens e edição: @marianarotili e @e.l.i.s.a.m.e.n.d.e.s
Animação: @bellepassos