Artigo publicado na revista científica Science aborda erros e acertos de projetos de restauração da savana. Alessandra Fidelis, uma das autoras do artigo e professora de ecologia na Unesp, explica que ao contrário das florestas degradadas, as savanas são biomas muito antigos, complexos e ricos em biodiversidade.
Como restaurar savanas tropicais, então? “O plantio de árvores não é a solução. Tem-se a impressão de que esses ambientes são recentes e simples. Porém, as savanas tropicais, por exemplo, existem há milhões de anos. E possuem uma alta complexidade, tanto em seu componente aéreo, formado pelo estrato herbáceo contínuo, rico em espécies de gramíneas e ervas, e por arbustos e árvores esparsas, quanto, principalmente, pela grande diversidade funcional subterrânea, formada pelas raízes e órgãos subterrâneos de reserva. Esses órgãos são os que dão resiliência ao sistema, pois possuem reservas e também armazenam as gemas, que se transformam em novos ramos depois que, por exemplo, a área pega fogo. Não sabemos ainda como restaurar isso”, acrescenta Fidelis.
Essas formações campestres e savânicas são ecossistemas que formam paisagens abertas, compostas principalmente por gramíneas, ervas, arbustos e árvores de pequeno ou médio porte. É preciso aprender com a natureza e entender o ciclo de feedbacks entre solo, vegetação, fogo e herbivoria. Muitas espécies rebrotam, se as gemas e estruturas subterrâneas não foram remexidas por máquinas. É preciso controlar espécies envasoras como a braquiária (muito usada pelo agronegócio), que são prejudiciais à biodiversidade e economia rural. A restauração desses ecossistemas não é rápida e deve ser cuidadosamente monitorada.
Saiba mais:
Plantio indiscriminado de árvores descaracteriza savanas em vez de restaurá-las, alertam cientistas – Agência FAPESP: https://bit.ly/3q0IqhE
Marketing Verde um momento de sustentabilidade. 🌳
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TRANSIÇÃO JUSTA DE E PARA OS POVOS – Transição justa é um conceito em constante mudança e disputa, assumindo diferentes formas desde suas origens -no sindicalismo- até hoje. Muitas organizações multilaterais, corporações e Estados começaram a incluí-lo de forma demagógica para disfarçar falsas soluções ou justificar a permanência de um modelo de desenvolvimento que está nos levando inexoravelmente ao colapso climático. Ao mesmo tempo, a transição justa não deve ser confundida com o “direito ao desenvolvimento”, nem deve ser usada como justificativa para evitar uma transformação profunda da sociedade e da economia.
Do ponto de vista da Justiça Climática, a transição justa deve colocar no centro da discussão a proteção e os direitos da natureza, das comunidades e populações dos territórios que historicamente foram impactados por políticas violentas de desenvolvimento extrativista. A transição justa é o caminho a percorrer para uma mudança sistêmica profunda, dos povos e para os povos e a natureza.
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Hoje, prestamos homenagem a esses profissionais incansáveis que moldam o campo e garantem que a natureza floresça. Seu compromisso em alimentar o mundo e cuidar da nossa terra é verdadeiramente inspirador. Obrigado, engenheiros agrônomos, por cultivar um futuro mais verde para todos nós! 🌾🌎
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O Congresso precisa representar o Brasil. Se 56% da população brasileira é composta por pessoas negras, não podemos mais continuar elegendo um congresso com apenas de 17% de negros para defender pautas contra o racismo e por igualidade social.
Apoie candidaturas da Coalizão Negra Por Direitos com 120 candidaturas de pessoas ligadas ao movimento negro que concorrerão a cargos no Congresso Nacional (36) e nas Assembleias Legislativas (84) por todo o território nacional.
No site Quilombo nos Parlamentos, você pode consultar os candidatos do seu estado. O objetivo da ação é reduzir o hiato de representatividade no Poder Legislativo e contribuir para um projeto de país mais justo para todas e todos.
Saiba mais:
Quilombo nos Parlamentos – 120 lideranças negras candidatas: https://quilombonosparlamentos.com.br/
Coalizão Negra por Direitos – https://coalizaonegrapordireitos.org.br/
A agricultura familiar não só nutre nossas mesas, mas também impulsiona nossa economia. Esses agricultores são verdadeiros empreendedores, cultivando não apenas alimentos, mas oportunidades e prosperidade para suas comunidades.
Aqui, o saber é passado de geração em geração. Cada semente plantada carrega consigo não só o potencial de crescimento, mas também a sabedoria e os valores de uma família unida pela terra. 🌳👩🌾
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Todo Dia é Dia da Amazônia, de seus povos, da floresta com toda sua vida, da parte amazônica do ciclo hidrológico, dos rios voadores bombeando água para o sul/sudeste do continente, de agradecer o serviço ambiental da maior floresta tropical do mundo na regulação do clima da Terra.
Nos últimos quatro anos, o desmatamento está completamente fora de controle. Só no ano passado, mais de 500 milhões de árvores da Amazônia foram derrubadas e o governo não fez nada para impedir. A emissão de CO2 por causa das queimadas já faz com que a floresta emita mais gás carbônico do que consegue absorver. Como falou o Cacique Raoni, de 90 anos, no G7, embaixo do nariz de todos os poderosos países mais ricos e industrializados do mundo, a Amazônia está se transformando em cinza, fumaça e fuligem.
Todas as áreas de proteção e indígenas estão ameaçadas, centenas de espécies já entraram na lista de extinção. Os povos da Amazônia estão sendo atropelados, comunidades têm sido sistematicamente ignoradas em nome de um desenvolvimento que não desenvolve, que não traz saneamento para todos, que não traz escolas nem hospitais, mas justamente o oposto, que massacra, expulsa, tira a casa, a família, o modo de vida e a dignidade.
As sociedades na Amazônia datam de muito antes de qualquer governo brasileiro. Há provas históricas com mais de 6.000 anos, intensificando-se nos últimos 2.500 anos. Os indígenas da Amazônia domesticaram 85 espécies de árvores (plantas que até hoje predominam na região), além de deixar a região repleta de terra preta.
Queremos a floresta em pé!
O pesquisador e cientista Antonio Nobre, do INPE, aborda a relação da floresta e clima:
– A floresta transpira 20 trilhões de litros de água por dia: as árvores reciclam a água da chuva, bombeando pelas raízes a água infiltrada no solo para a atmosfera, o que mantém o ar úmido por mais de 3 mil km continente adentro;
– A floresta produz chuvas gentis e abundantes: a mágica condensação de todo esse vapor diário transpirado pela floresta acontece graças a poeira finíssima formada pelo aroma das plantas, que ajuda a formar nuvens;
(continua nos comentários)
Árvores, a Chave para um Futuro Sustentável! 🌳
Você já imaginou o que pode fornecer alimento, remédios, purificar o ar e ainda criar empregos? Sim, são as árvores! Elas não só geram renda, mas também absorvem carbono, produzem oxigênio, mantêm o ciclo da água e proporcionam um lar para uma diversidade de vida. 🌏
Se ainda não plantou sua árvore, ainda há tempo de fazer a diferença! 🌱🌳
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