O Observatório Nacional dos Direitos à Água | ONDAS respondeu a editorial do Est…
O Observatório Nacional dos Direitos à Água | ONDAS respondeu a editorial do Estadão para explicar os problemas da privatização do saneamento que foram omitidos pelo jornal. Os principais pontos:
— O marco legal do saneamento, modificado através da nova Lei 14026/2020, não teve amplo debate como alega o editorial;
— O texto aprovado foi mutilado por vetos do Poder Executivo e apresenta hoje tanto falhas jurídicas como vulnerabilidade para investidores;
— Os recursos pagos pelos compradores das companhias de saneamento não indicam nenhum compromisso de reinvestimento no setor;
— Companhias privatizadas têm tarifas mais caras;
O editorial ignora que contratos firmados entre companhias estaduais e prefeituras têm metas de universalização;
— Sem a atuação do Poder Público no setor, a população periférica ou de municípios menores não terá garantia de acesso à água e tratamento de esgoto.
Saiba mais:
ONDAS responde a editorial do Estadão sobre privatização do saneamento – ONDAS: https://bit.ly/3LclJRI
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A galera comentando, como se fossem neoliberais, que não enxergam o descaso das privatizações. Eles esquecem até de catástrofes causadas devido a privatização, como Brumadinho.
A ideologia é forte, povo acha que empresa privada tem prioridade de cuidar e prestar serviço à população. A prioridade é lucro e acumulação, essa balela de que o acionista vai investir pela funcionalidade do negócio é antiga kkkkk o golpe ta aí, cai quem quer. Mercado financeiro nunca vai se importar se ta bom pra classe trabalhadora o serviço prestado
No bairro onde moro o sistema de abastecimento é privado, e o do lado é público, eu tenho água 24 horas enquanto do lado passa de 8 dias sem água.
A água em todas as suas possibilidades de uso jamais deve ser privatizada, é um bem essencial à vida que deve ser gerido pelo poder público.
Verdade!!!!! #sosbrasil