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CONVITE: O * TERRA VERMELHA Centro de Referência Indígena * convida a comunidade…


CONVITE:
O * TERRA VERMELHA Centro de Referência Indígena * convida a comunidade para uma conversa sobre a importância do reconhecimento da presença da ancestralidade Puri na região serrana do Rio de Janeiro e, especialmente, em Nova Friburgo.
Contaremos com a presença de Dauá e Zélia Ponan, da etnia Puri, ambos do Movimento de Ressurgência Puri, resgatando assim uma história “esquecida”, que ressurge para evidenciar a importância da contribuição cultural indígena na formação do nosso país.
9:00h
Dauá Puri e
Zélia Balbina Puri (Ponan).
■ A Presença Indígena hoje.
■ A Ancestralidade na Região.
10:20h
■ A importância de pesquisas histórico-culturais para o resgate e construção das identidades de sociedades contemporâneas.
Com Jessé Rodrigues
11:00h
■ Ancestralidade Na Educação Escolar.
Com Rafaela Gomes e Tereza Cristina
12:00h
Intervalo para o almoço
14:00h
■ Oficina de Tintas de Barro.
Com Beth Medeiros
15:00h
■ Documentário Curta-metragem – Puky na Thamati – Puri bem vivo
Direção: Zélia Balbina Puri
 Debate sobre Identidade x Ancestralidade
16:00h
Conversa | Dinâmica Troca de saberes
17:00h
Encerramento



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A repórter Patricia Lima (@ps8705835) mostra as condições precárias da escola da…


A repórter Patricia Lima (@ps8705835) mostra as condições precárias da escola da comunidade Baliza, na Reserva Rio Xingu, no Pará. Por mais de 20 anos as comunidades Beiradeiras e os moradores de Reservas Extrativistas na Amazônia brasileira têm lutado pelo direito a uma educação digna e de qualidade, mas pouco são ouvidos pelos políticos e órgãos públicos.

Leia a reportagem completa em sumauma.com ou no link da bio.

Patricia Lima é participante do MICÉLIO – programa de coformação de jornalistas-floresta de SUMAÚMA. Moradora da comunidade Baliza, na Resex Rio Xingu, ela não nasceu Beiradeira, mas hoje é assim que se define – “e com muito orgulho” –, porque sente que a floresta a completa, e é no Xingu que está a sua alma.

 



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O Sextou Amazônico de hoje mostra o trabalho da Brigada Feminina Voluntária Apin…


O Sextou Amazônico de hoje mostra o trabalho da Brigada Feminina Voluntária Apinajé-Pēp Guardiãs.

Os incêndios florestais na Amazônia costumam atingir o ápice nos meses de agosto, setembro e outubro. Em fevereiro deste ano, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou recorde de focos de fogo para o mês, com 3.158 pontos.

O trabalho das brigadas voluntárias nesses momentos é essencial.

Em 2022, na Terra Indígena Apinajé, no norte do Tocantins, foi iniciado o projeto de uma brigada voluntária feminina. Eram oito mulheres Apinajé no começo, e agora são 42, de 16 aldeias.

Em novembro daquele ano, elas participaram de um curso do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), ligado ao Ibama, em parceria com o Serviço Florestal dos Estados Unidos e a agência estadunidense Usaid.

“O curso foi importante para superar o medo do fogo, mostrar nossa força e quebrar o paradigma de que mulher é frágil”, diz Cida Apinajé @amnhakapinaye, chefa do Esquadrão de Educação Ambiental.

A brigada é dividida em três esquadrões: Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, Educação Ambiental e Serviço Agroflorestal. Cada um possui uma brigadista responsável e uma responsável-geral.

“O maior desafio foi conquistar a confiança da comunidade e mostrar que somos capazes de fazer o mesmo trabalho dos homens”, conta Cida.

A roupa que elas vestem é quente e o trabalho é cansativo. Mas tudo compensa ao atingir o objetivo: a proteção do território sagrado para o povo Apinajé.

“Enfrentar o fogo é desafiador. Superamos nossos medos e os perigos imprevisíveis da natureza. No entanto, vale correr esse risco e unir esforços com a brigada masculina”, afirma Cida.

Em maio deste ano elas farão o primeiro trabalho de prevenção aos incêndios e de conscientização por meio do manejo integrado do fogo e dos saberes ancestrais.

“A brigada fortaleceu o protagonismo das mulheres na sociedade Apinajé. Elas têm assumido os espaços de liderança antes ocupados pelos homens. Atualmente temos voz e respeito, o que tem inspirado outras mulheres”, diz Cida.

A brigada tem apoio do Fundo Casa Socioambiental.

Fotos: @brunokelly_photo e arquivo pessoal



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“A minha arte é natureza. Ela é a protagonista. Por saber das injustiças que nós…


“A minha arte é natureza. Ela é a protagonista. Por saber das injustiças que nós, Amazônidas e Indígenas, sofremos, eu procuro contribuir com a denúncia a partir da arte”, conta a artista Moara Tupinambá (@moaratupinamba), nossa personagem do Sextou Amazônico de hoje.

Nascida e criada em Belém, Moara decidiu virar artista depois de fazer um curso em São Paulo em 2013. Em sua primeira exposição, em 2015, vendeu todos os desenhos em nanquim, e percebeu ali um caminho. Passou a trabalhar com colagem, arte digital, filmes, fotografia e design, unindo as culturas tupi e amazônica, suas inspirações, com elementos da “cultura ocidental, da qual não se tem como fugir nessa vida de urbanidade”.

Em seu projeto mais conhecido, o “Mirasawá”, que significa “povo” no idioma Nheengatu, Moara retrata mulheres e homens cuja sabedoria ancestral ela admira. “A mensagem que quero passar é: ‘Ouçam os povos originários, pois nós somos a natureza’”.

Moara leva alguns desses rostos para murais de São Paulo. É a materialização das artes digitais, a continuidade do “Mirasawá”, em exposição em lugares como a Avenida Paulista e também no Museu de Arte de Rua de São Paulo. “A parte divertida é montar o quebra-cabeça do lambe-lambe. Vai muita cola e energia. Sempre chamo artistas indígenas”, conta.

A chegada a São Paulo não foi fácil. “Participei de um evento em que artistas pintavam telas ao vivo. Sempre ganhava um homem por fazer a pintura realista de um Indígena de cocar. E eu lá, uma Indígena, nunca ganhava”, relembra. Para superar barreiras como essa, fez uma série de iniciativas pessoais e contou com a ajuda de artistas como Denilson Baniwa.

“Eu gostaria muito de ser somente uma artista e fazer arte pela arte, mas não tem como. Tenho um arquétipo muito forte de justiça, então sempre estarei envolvida nas lutas dos povos originários, principalmente de onde vem meu povo, que é o Tupinambá”, diz.

Moara ilustrou a coluna Liternatura, que estreou na semana passada em SUMAÚMA. Conheça mais sobre seu trabalho em @moaratupinamba. Bom fim de semana a todos!



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A jornalista paraense e Ribeirinha @catarinabarbosa, colaboradora de SUMAÚMA, é …


A jornalista paraense e Ribeirinha @catarinabarbosa, colaboradora de SUMAÚMA, é a mais nova bolsista do @Rainforest_RIN (Rainforest Investigative Network). Durante o próximo ano, ela investigará os incentivos políticos e econômicos por trás da destruição da Amazônia. As investigações da jornalista poderão ser acompanhadas em SUMAÚMA.



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Ao ser informado de que a terra onde criou sua família era um território indígen…


Ao ser informado de que a terra onde criou sua família era um território indígena, o Ribeirinho Josamir Bacabeira não acreditou. “A gente tinha certeza que aquilo ali era fake news. Era coisa que era inventada pelo tempo”, lembra, referindo-se ao ano de 1985, quando o governo federal publicou portaria interditando a área para a futura demarcação da Terra Indígena
(TI) Cachoeira Seca, do povo Arara. Dentro dela, estava a comunidade onde sua família vivia desde a década de 1940.

Não há dúvida de que o povo Arara habita há séculos o território tardiamente demarcado. Eles tiveram o primeiro contato com não indígenas por volta de 1850. Deixaram de ser vistos depois de batalhas com outros povos originários, como os Kayapó e os Juruna (Yudjá), e principalmente após massacres feitos por seringalistas. Mas voltaram a aparecer durante a violenta construção da Transamazônica pela ditadura empresarial-militar (1964-1985).

Em 1940, quando os antepassados do Beiradeiro fizeram morada no povoado que se chamaria Maribel, os Arara tinham se tornado invisíveis para sobreviver e eram dados como extintos pelos não indígenas – possível razão pela qual Josamir Bacabeira desconhecia a sua existência.

Em 2016, quando o governo finalmente homologou a TI Cachoeira Seca, a família de Josamir ficou impactada com a confirmação de que a notícia de 1985 não era fake news: eles viviam mesmo em um território Indígena.
Por estarem dentro de uma TI sem serem considerados Indígenas, os Beiradeiros de Maribel não têm acesso às políticas públicas voltadas às populações tradicionais. Nem o ICMBio nem a Funai costumam atender os moradores da comunidade.
SUMAÚMA publica essa reportagem-testemunho de Joelmir Silva, Beiradeiro nascido e criado em Maribel, alfabetizado aos 17 anos e participante do Micélio – nosso programa de coformação de jornalistas-floresta.

Leia em sumauma.com ou no link na bio a história completa.

Para saber mais sobre o Micélio e ler outras histórias dos participantes, acesse: https://sumauma.com/category/micelio/

Fotos: Paulo Santos/SUMAÚMA, @soll__soll__soll/SUMAÚMA, Joelmir Silva /SUMAÚMA e Francinaldo Lima.



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A frequência dos desastres ambientais em Barcarena preocupa moradores, estudioso…


A frequência dos desastres ambientais em Barcarena preocupa moradores, estudiosos e autoridades. Existem diversos estudos, processos judiciais, acordos e comissões para tentar resolver os problemas que se sucedem a cada acidente. Mas nada de efetivo é feito. O polo industrial segue crescendo e os desastres se repetem.

Dos quase 30 acidentes ambientais registrados no município, ao menos metade está relacionada às duas multinacionais que operam na região. Sete deles foram provocados pela Alunorte (controlada pela norueguesa Norsk Hydro) e nove pela francesa Imerys.

A população sofre os impactos imediatos de vazamentos nos rios, fica sem acesso à água e tem o sustento prejudicado. Os órgãos ambientais e a Defesa Civil são acionados, uma investigação policial é iniciada, são realizadas perícias técnicas e a assistência emergencial entra em cena.

Há uma década, Marilza Pereira dos Santos, de 69 anos, luta contra um câncer de colo de útero que a obrigou a 37 radioterapias, cinco quimioterapias e seis braquiterapias. “A gente desconfia, as pessoas dizem que tem relação, que nunca viram tanta gente com câncer, mas como provar? Eu tinha uma saúde de ferro, e agora estou assim. Conheci muitas pessoas com câncer: de estômago, de pele, de colo de útero, leucemia… Infelizmente, a maioria morreu”, lamenta.

Dados levantados por SUMAÚMA no Datasus, o sistema de informações epidemiológicas do Ministério da Saúde, comprovam a percepção de Marilza. Entre 2000 e 2022, últimos números disponíveis, a quantidade de mortes por câncer em Barcarena cresceu 636% – percentual muito superior ao aumento populacional, que foi de 100%. Nesse mesmo intervalo de 22 anos, o Brasil, por exemplo, teve um acréscimo de 102% no número de óbitos pela doença (a população cresceu 20%), o Pará, de 225% (com um aumento de 31% da população), e a capital, Belém, de 52% (com crescimento populacional de 2%).

Leia em sumauma.com ou no link da bio a segunda reportagem da série Insustentáveis, uma parceria do King’s College de Londres e de SUMAÚMA para investigar corporações transnacionais na Amazônia.

Por Helena Palmquist e Catarina Barbosa. Fotos: João Laet/SUMAÚMA e Christian Braga/SUMAÚMA



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O Sextou Amazônico de hoje está cheio de histórias para contar! O encantamento …


O Sextou Amazônico de hoje está cheio de histórias para contar!

O encantamento pelos botos atravessa gerações na Amazônia. Os relatos orais com histórias desses animais viraram livros artesanais feitos por participantes de cursos da ONG Vaga Lume. O projeto estimula crianças e jovens de diversas regiões amazônicas a ouvir as pessoas mais velhas da família e criar suas ilustrações e textos.

“O Boto do Camarapi”, por exemplo, foi criado a partir do conto oral de Dona Lindalva, da comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Portel (PA), e conta a versão mais conhecida da lenda: a do boto que se transforma em humano para namorar com as mulheres.

O livro “O Boto e o Pirarucu do Laguinho”, narrado por Zuleide Viana dos Santos aos jovens Nayra Cunha de Figueiredo e Fabrício Guerreiro, do quilombo Boa Vista, em Oriximiná (PA), apresenta duas mulheres que avistam um boto e um pirarucu enamorados e ninguém consegue pescá-los.

Há ainda “A História do Chapéu do Boto”, da comunidade de Cantão, em Pacaraima, em Roraima; “O Mistério do Boto”, de Barcelos, no Amazonas; “A Bisavó e o Boto”, da comunidade São Benedito, em Breves, no Pará; “A Cortadora de Sova e o Boto”, da comunidade Novo Horizonte, em Carauari, no Amazonas; “A História do Boto do Cachoeiri”, do Quilombo Aracuã, em Oriximiná, no Pará; “O Boto – Uma História Contada na Vila de Moura”, na Vila de Moura, em Barcelos, no Amazonas ; “O Boto”, das comunidades Assentamento João Batista, Boa Vista, Bacuri, Cupiúba e Quilombo São Pedro, em Castanhal, no Pará; “O Boto que Vira Homem”, da comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Tefé, no Amazonas; “O Encanto do Boto”, da Vila do Pesqueiro, em Soure, no Pará.

“Os livros artesanais fomentam a integração da comunidade, o imaginário coletivo e a importância das histórias que são passadas de geração em geração. Já vi muitas pessoas mais velhas emocionadas quando, no último dia, há a mediação de leitura do livro”, diz Priscila Fonseca, coordenadora de cultura local da Vaga Lume.

Em 22 anos, a ONG está presente em 22 municípios da Amazônia Legal e produziu mais de 300 livros artesanais. Foi vencedora, em 2022, do Prêmio Jabuti, na categoria fomento à leitura.



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